quarta-feira, 26 de julho de 2017

Nem o meu pai mandava em mim, imagine meu marido!

“Nem o meu pai mandava em mim, imagine meu marido!”. Esta é uma frase que ilustra a razão de muitos casamentos fracassarem hoje em dia. Filhas que não respeitam seus pais serão esposas que também não respeitarão seus maridos dentro de suas casas.


Honrar pai e mãe é o primeiro mandamento com promessa, o pré-requisito básico para alguém ir bem na vida. Este é o motivo pelo qual moças habituadas a desrespeitarem seus pais (falo aqui particularmente dos pais homens) costumam tornar-se más alunas, más esposas, más profissionais e pessoas com sérias dificuldades de se submeter a hierarquias. Com efeito, o professor, o marido, o patrão, enfim, as autoridades masculinas são, de certo modo, “figuras” do pai. Isto posto, uma mulher assim que se case com um homem fiel aos princípios de Deus terá imensa dificuldade em compreender que o seu cônjuge foi colocado por Deus como “cabeça” da família, assim como Jesus é o “cabeça” da Igreja e Deus o “cabeça” de Jesus.

Uma moça que não esteja acostumada a obedecer ao seu próprio pai e que se case com um servo de Deus, certamente irá estranhar muito ter de respeitar as decisões que um outro homem (seu marido) tome dentro da sua nova casa. De igual modo, ela não aceitará que o esposo interfira no seu vestuário ou em seu modo de se relacionar com outros homens. Tudo isto por certo gerará um grande sofrimento no marido, que se verá afrontado diariamente pela suposta “independência” da esposa, o que, na verdade, não passa de pecado de rebeldia contra a autoridade concedida por Deus a ele. O resultado mais comum de tal comportamento é o adultério por parte da mulher, pois a mesma nunca deu valor ao seu matrimônio.

Um casamento que agrada a Deus é aquele no qual os dois “mandam” um no outro e, assim sendo, ninguém manda em ninguém. Os dois procuram se “obedecer” mutuamente em carinho e consideração, pois pessoas que se amam evitam ao máximo entristecer uma a outra. É um matrimônio no qual o homem assume seu papel de líder não autoritário e a mulher de companheira sem complexo de inferioridade. Para tanto, os maridos devem pedir a Deus sabedoria, pois ela é necessária a quem assume uma liderança (notem o exemplo de Salomão...). Já as mulheres precisam igualmente se revestir dela, pois, como está escrito, “a mulher sábia edifica sua casa”, isto é, trabalha como uma auxiliar eficiente ao lado de seu marido, e assim constrói o seu lar.

Todavia, se, em outros tempos, as maiores causas de separações eram maridos adúlteros, irresponsáveis ou covardes que espancavam suas esposas, nos dias modernos o principal fator de destruição dos casamentos no meio evangélico é o absoluto desprezo de muitas mulheres à autoridade do homem, devidamente constituído por Deus como cabeça da família. Hoje, nossas jovens solteiras estão precisando muito mais de aconselhamento do que os nossos moços. Há em toda parte farta propaganda ensinando os homens a respeitarem suas parceiras, mas em nenhum lugar se vê alguém ensinando as mulheres a honrarem seus cônjuges. Atualmente, nem mesmo dentro das igrejas.

Oremos e vigiemos para que o politicamente-correto não fale mais alto do que a vontade de Deus, e para que a vontade de Deus também não sirva de pretexto para o desrespeito às mulheres.