sábado, 30 de setembro de 2017

Quem são os fariseus de hoje?

É triste constatar a semelhança do comportamento dos antigos fariseus com o de muitos membros da "alta cúpula" de certas igrejas nos dias de hoje...





Atam fardos pesados e difíceis de carregar às costas da irmandade (usos e costumes), os quais eles sabem muito bem que poderiam facilmente aliviar, mas não movem um dedo para isso. Muitos conhecem o Evangelho, mas se recusam a pregá-lo com medo de desagradar aos "poderosos".

Não entram no céu e ainda fecham as portas aos que desejam entrar. Criam multidões de ignorantes espirituais, duas vezes mais cegos do que eles mesmos, que creem que "doutrina" consiste em exterioridades, tais como roupa, barba e cabelo, e não nas coisas essenciais à salvação.

São hipócritas, pois acobertam seus próprios erros e dos seus familiares e amigos íntimos, mas aplicam o rigor da "lei" aos pobres e desprezados do meio do povo, aqueles que não fazem parte da "nobreza" ministerial.

Coam mosquitos e engolem camelos: preocupam-se com picuinhas sobre fórmulas batismais, saudações e outras coisas secundárias, porém não atentam para o fato de estarem matando muitas almas com seus ensinos distorcidos e desprovidos de misericórdia.

Amam o chamado "primeiro banco" e as tribunas, criam suas próprias hierarquias internas para atribuírem ainda mais prestígio a si mesmos, tratam-se com redobrada honra, pois gostam de bajular uns aos outros, são amigos do rico, mas tratam o pobre com indiferença.

Criticam aqueles que no tempo passado rejeitaram a doutrina de Jesus e o crucificaram, todavia levantam-se cheios de ódio contra qualquer um que ouse afirmar que o Evangelho é superior aos ensinamentos da igreja e que mais importa agradar a Deus do que aos homens. Estes são os fariseus atuais.